Algures num fim de semana de Outubro, ofereceram-me bilhetes para o concerto anual do Millenium BCP, no Pavilhão Atlântico: Sara Tavares, Clã e Rui Veloso. Fui curiosa para ver a Sara, que nunca tinha visto e interessada em ver o Rui, que adoro. Gostei das duas actuações: do ritmo doce dela, da experiência dele, das canções que cresceram comigo; gostei especialmente do momento em que o Rui convidou a Sara para o palco e com ela cantou Sodade. Muito bom.
Fui muitíssimo desligada da banda do meio do cartaz, mas.... Surpresa! Como não podia deixar de ser, os Clã foram a grande descoberta do concerto. Não fiquei a gostar muito mais deles, mas deixei-me envolver pela força e garra de palco da banda, pela energia contagiante da Manuela Azevedo, pela forma magistral como ela teve aquele auditório na mão.
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi do corpo alado nas asas do turbilhão
Nisto ja nem de ar precisas
Só meras brisas,
Raras
Raras
Raras
2 comentários:
Eu também gosto muito do 'sopra doido e o que foi do corpo num turbilhão...' mas tenho de te confessar uma coisa: irrita-me imenso essa tua mania de tratar pessoas públicas pelo primeiro nome como se fossem amigos teus... pronto agora já disse! :)
Calíope: sim, eu sei que isso te irrita. e acho que já te tentei explicar o meu ponto de vista muitas vezes. não é por serem pessoas públicas que os Manéis e Joaquins merecem alguma deferência em especial. quando gostamos do que essas pessoas públicas produzem, é como se elas fizessem parte do nosso universo pessoal. aquele onde nos é permitido tratá-las pelo primeiro nome, com se faz aos amigos.
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