04 setembro 2008

Pequenota



A Pequena Princesa não cessa de me espantar com as suas saídas. 
No sábado estavamos à mesa, quando o pai dela se levantou para ir buscar piri-piri que estava numa prateleira alta. Sai a pérola: 
- Mana, o meu pai é um gigante e eu vou ser maior do que tu!

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Ok, eu tenho 1,50m. Não sou enorme. O meu padrasto tem mais de 1,85 e ela já deve ter quase 1m. Está grande para os quase 4 anos, que faz este mês!

Chateei-me com o IE

Pois é, desta é de vez: chateei-me com o Internet Explorer. Já gostava pouco dele. Achava-o lento na evolução, lento no andamento e cheio de mariquices.  Ter de usá-lo no bules durante dias, em exclusivo, fez-me perder a paciência de vez. Não conseguia ver o Gmail nem o YouTube, o Público online aparecia-me desformatado e não conseguia escrever ou editar posts. 
Tinha saudades do Firefox. Comecei a usá-lo há anos e gosto. É giro, rápido, espertinho e teve separadores muito antes do IE. Andava há dias a trabalhar num PC sem Firefox, sem tempo para o instalar. Hoje resolvi o assunto. 
E depois... grande experiência do dia: descarreguei e instalei o Google Chrome, sobre o qual tinha lido um artigo ontem, no Público. Estou entusiasmada! É rápido, tem tudo o que têm os outros e ocupa muito menos área no monitor com barras, barrinhas e menus. Resultado: um ar clean :) E para os geeks destas coisas, fica mais um ponto positivo: é open source!

O caso Gisberta II

O Público publica hoje uma peça sobre um dos menores condenados no chamado caso Gisberta. A história deste menor arrepia por motivos contraditórios: por um lado, pela incapacidade de valorizar a vida de outro ser humano, que acabou por morrer de uma forma absolutamente cruel; por outro, porque nenhuma acção vem do nada e pouco mais que nada são os valores que a família, a escola, a sociedade e a instituição onde esteve internado conseguiram transmitir-lhe. O valor da vida humana aprende-se. O respeito pelas diferenças também. Mas é preciso alguém que ensine.
Sei que este texto parece contradizer um outro que escrevi no início deste ano, sobre o mesmo caso. Continuo a achar que o que aconteceu a Gisberta é indescritível do ponto de vista da crueldade e da incapacidade de aceitar as diferenças. Continuo a achar que quem comete crimes deve ser julgado e condenado, e que os crimes contra a vida deveriam ter penas pesadas, porque tirar uma vida não pode ser encarado de ânimo leve.
Contudo, não posso deixar de sentir uma enorme piedade por estes rapazes, sem estrutura, sem apoio quase nenhum e sem quem lhes ensinasse valores. Por outro lado, nada garante que a pena que lhe foi aplicada faça o que seria essencial: educá-lo e prepará-lo para ser uma pessoa à séria. Sem isso, a pena de pouco lhe servirá. Se eu sou o que sou, devo-o aos meus pais e a todos os adultos que, no papel de formadores, tive a sorte de encontrar ao longo da vida. Estes rapazes, se calhar, não tiveram a mesma sorte.

02 setembro 2008

E, posto desta forma...

... sou uma pessoa feliz!

As pessoas felizes têm uma personalidade virada para o exterior, são activas, têm expectativas e aspirações da vida baixas e razoáveis, um pensamento optimista e positivo, planificam e organizam bem a vida diária, eliminam problemas negativos, estão mais orientadas para o aqui e agora, e valorizam a felicidade. As pessoas felizes têm uma vida social rica e satisfatória, têm um bom controlo das suas emoções e do seu humor e têm a capacidade de continuar em frente, quer quando as coisas correm bem, quer quando correm mal.


José Luís Pais Ribeiro, psicólogo e professor da Universidade do Porto, em entrevista a Paula Torres de Carvalho, in Público, edição impressa de hoje.