31 julho 2007

ihihih!

Ao telefone:
(funcionária) - Chefe, preciso de um favorzinho pessoal.
(chefe prestimoso) - Diga, diga! Terei todo o prazer em ajudá-la!
(funcionária) - Tem por aí uma minuta de requerimento para admissão a concurso de selecção de pessoal?
(chefe engasgado) - Mas, mas... está a pensar concorrer a outros empregos?
(funcionária sorridente) - Ó chefe... se eu não correr atrás de oportunidades, elas não correm atrás de mim!

30 julho 2007

ACABEI!

Sim, já sei quem morre no final. E não, não saltei partes para descobrir mais cedo! Desta vez, consegui conter-me. Ainda estou a descobrir se gostei ou não, a sério. No geral, sim, gostei. Fui surpreendida por alguns pormenores. Não gostei de algumas coisas. Terminei o sétimo livro do Harry Potter! Para quem não gosta, ou não conhece o conjunto da obra e mesmo assim aprecia dar umas tesouradas à Pottermania, escreverei um post brevemente. Pode ser que os ajude a perceber a onda :)

Fui.

Visitar o Museu Colecção Berardo. Gostei. Arrumadinho, arejado, com peças fantásticas. Grande demais para ser absorvido numa só visita. Gostei das cadeirinhas a jeito em cada piso, disponíveis para serem levadas pelos visitantes e utilizadas onde lhes apetecer parar. Gosto de conforto! Regressarei em breve. Para alguma coisa de jeito me há-de servir ser funcionária pública: entradas à borla até ao final do ano. IUPI!!!

Não fui.

Estava pronta para ir ao FMM, mas não fui. Sines, talvez para o ano! Organizadinho, com caminha garantida :) É que o que me impediu foi mesmo a perspectiva de ir meio à sorte para um terriola entupida de gente, sem ter alojamento marcado. Dormir no carro não me encanta e no campismo temo a espondilose! Chamem-me comodista, que eu assumo! A propósito disto, lembrei-me de uma expressão da minha mãe, que costuma dizer, nestas altura de férias, que vai para todo o lado e não se importa de comer do que houver mais a jeito, contanto que a boa caminha esteja garantida. Mãe, tu estás em grande! Mãe, tu viste a luz muito antes de mim :D E ainda dizem que as mães nunca têm razão...!

Tinha-me esquecido...

... do quanto gosto deste álbum.


O que é um sinal evidente de que isso de associar acontecimentos/pessoas a uma determinada «banda sonora» nem sempre é uma ideia excepcional.

27 julho 2007

Jazz moderno

E.S.T.: Esbjörn Svensson Trio. Sueco. Jazz. Um bocadinho fora da minha praia? Pois, eu também achei. A minha irmã disse que eles eram bons, e eu precisava de alargar os meus horizontes, depois de uma semana de processos, carimbos e dedeira. Fui. Gostei.
Talvez não seja o género de música que ouça todos os dias. Mas agora, de novo na minha salinha, com um computador novo e dois meses de trabalho em atraso, sabem-me muito bem!

Aí vou eu!

Festival Músicas do Mundo de Sines!!! Estou de mala e cuia, aviadas em tempo record :) Com alguns itens em falta, é certo... mas nada que não se resolva! Tenho grande curiosidade em ver o concerto do Rachid Taha, à meia-noite e meia, no Castelo de Sines. Se ficar para sábado, o programa incluirá praia à tarde e concertos à noite. Como alternativa a limpezas de fim-de-semana não está nada, nada mal!

20 julho 2007

Esta noite!

À meia-noite e um minuto, muitas livrarias do país estarão abertas para vender Harry Potter and the deathly hallows. Estou a considerar seriamente a possibilidade de me juntar à corrida. Afinal de contas, sou fã, tenho todos os outros livros da saga e estou há dois anos há espera deste! Único senão: trabalhar amanhã cedo...

19 julho 2007

Ascenção na carreira...

... ou não, depende do ponto de vista e do humor da altura!

Primeiro, devo apresentar o meu mais recente instrumento de trabalho:

Isto são dedeiras de borracha, utilizadas no manuseamento de papel. Ah, pois é!
Achava eu que fazia uma grande coisa no trabalho... balelas! Esta semana, descobri um outro lado do funcionalismo público, aquele em que se executam tarefas mecânicas. Desenganem-se, se acham que não há nada que aprender.
Comecei por inserir dados. Inserir dados é uma tarefa de poder, porque estamos a participar no futuro do aluno. Tem o seu ponto mais alto naquele momento em que se descobre que determinado aluno não tem acesso àquela época de exame e está a tentar enganar o sistema. Nesses momentos, o bom funcionário murmura com os seus botões: «cambada de vigaristas, pensam que me enganam!», ao mesmo tempo que continua a inserir dados.
Depois, descobri o carimbo: em cada processo, é preciso carimbar. É uma tarefa com um poder simbólico imenso: carimba-se e assina-se por cima, demonstrando a nossa eficiência enquanto funcionário! Dá um certo orgulho, desfolhar processos e ver lá pelo meio a nossa assinatura por cima de um carimbo :D
Mas o melhor mesmo é dedeira - a delícia começa no ritual da prova da dedeira: «Ai dótora, temos de experimentar, porque a dótora é pequenina mas pode ter os dedos gordinhos!». Escolhido o artefacto adequado, há que ganhar-lhe o jeito: depois é ver o papel a voar a velocidades estonteantes nas nossas mão! E voou, de facto: levei horas do meu dia a ordenar pedidos de inscrição em exames por número de aluno.
Mais um bocadinho, e posso ir trabalhar para uma dessas repartições públicas onde parece que toda a gente se arrasta e não faz pevide... Experiência começa a não me faltar!

17 julho 2007

Parte do mecanismo



Ainda sem computador no trabalho, procurei o que fazer. Acabei a inserir dados no sistema de gestão de alunos. Sinto-me como uma pequena roda dentada - giro, giro, giro, sem fazer perguntas nem perceber para que raio serve o que estou a fazer. Sou uma parte do sistema!