31 março 2006

Os Fedorentos

por efeitos do meu mau feitio militante, nunca tinha visto um episódio do Gato Fedorento. e o mau feitio nem era relativo aos Gatos, era mesmo para o canal onde eles eram exibidos. diga-se de passagem, ainda não ultrapassei a minha embirrância com a sic radical, nem estou para aí muito virada.

o que interessa agora é que os Fedorentos se bandearam para o canal 1 da rtp - provavelmente porque lhes pagam melhor! - e eu hoje vi um episódio quase inteiro da série. sim, são parvos. sim, são muito parvos. ok, são mesmo muito parvos! mas têm um sentido de humor inteligente, sem muito recurso ao humor físico e ao palavreado de baixa extracção (fora um sketch, não houve asneirada). gostei da maneira como eles pegam em situações do quotidiano e lhes dão a volta com imensa graça - a cena do locutor em voz off durante a passagem dos créditos do fim do programa, a relatar seriamente que «o tempo para amanhã vai estar... fresquinho; e depois de amanhã estará... fresquinho» é hilariante. achei-lhes muito mais piada do que esperava. será que um dia destes dou por mim a ver o levanta-te e ri e a gostar? :D

mega pirosa

hoje dei a minha primeira sessão de formação, desde que terminei curso de formação pedagógica inicial de formadores. quer dizer, na prática, fui a um tempo lectivo de uma amiga que é professora e me pediu para dar duas sessões aos alunos dela, no âmbito do projecto do semestre, que é construir uma página web.
andei a semana toda a pensar no que dizer, como dizer, como gerar a participação dos alunos. planeei menos do que queria... fiz muito menos do que me ensinaram no curso em termos de planificação de sessões. coisas básicas, como contar tempos das várias fases de transmissão de conteúdos, fazer um suporte audiovisual com os objectivos da sessão, criar um meio de verificar se ele apreenderam o que lhes estava a explicar ficaram na gaveta... e correu *mesmo* bem, ainda assim!

o que é que me preocupou, a sério? escolher criteriosamente a roupa :) como ia dormir a casa da minha mãe na véspera da sessão, tratei de tudo um dia antes. até levei um puto de um porta-fatos com o casaco de que mais gosto...! no meio da confusão, esqueci-me de levar o cinto certo e tive de usar o da saia, torcendo os dedos para que não se notasse... e antes de entrar na sessão vi-me ao espelho. reacção: «AAAAAAAAAAACK! não pus maquilhagem!» :D e correu *mesmo* bem, ainda assim!

Vandalismos bem intencionados

há alguns anos, escrevi com uma amiga um texto chamado «perguntas vândalas». servia o dito para exemplificar um conjunto alargado de perguntas que nos são feitas no dia a dia, em domínios vários, e respectivas respostas à parva :)

por exemplo:
P: então, estás bom/boa?
R: não, não. hoje acordei com os pés destapados e não me sinto lá muito bem disposto/a por causa disso.
e digo eu: quando nos perguntam isto querem mesmo saber como estamos, ou é um mero pro forma? eu aposto no pro forma, mas não precisam de concordar comigo... se de cada vez que nos perguntam isto déssemos uma resposta séria, elaborada, congruente com o nosso estado de espírito, qual seria a reacção do nosso interlocutor? aposto que ficaria a olhar para nós, aparvalhado com a quantidade de informação recebida ante uma pergunta tão simples.

outra:
P: por onde tens andado?
R: pá, acabei de voltar da casa de banho. sinto-me muito mais aliviado/a agora!
e a sério: quererão mesmo saber que a minha vida é basicamente casa-trabalho & trabalho-casa, ou estão mais uma vez a perguntar por perguntar?

no capítulo das sugestões:
S: - diverte-te!
R: - quê, faço o pino? atiro confettis? quem desligou a música?
sim, eu sei. quem diz isto é bem intencionado e pretende terminar uma conversa de forma positiva. mas diverte-te?!?!! pior do que isso, só os célebres «porta-te bem!» ou «vê se ganhas juízo!».


hoje ligou-me um amigo e perguntou-me como é que estava. não querendo pensar muito na vida, respondi «estou óptima!». não sei se estou ou não. mas isso agora não vem ao caso :) o que importa é que resolvi o assunto depressa e pudemos continuar a conversa!

é a loucura!

o meu post «correio sentimental» gerou uma onda de respostas :) algumas na secção de comentários, outras no bar aqui do sítio e uma, muito divertida, no blog de um amigo. ao JAC, um abraço!

Aproveito para esclarecer que o post não é um reflexo das minhas aspirações. escrevi/publiquei na sequência de uma paródia da hora do lanche, com uma amiga com quem falava da eterna busca pelo Sr. Perfeito. pessoalmente não acredito em homens perfeitos, duvido que um tal leque de atributos se reúna na mesma pessoa e acho que está para nascer alguém que me prove o contrário :)

é primavera, senhores!!!

há dias recebi um email com um attachment em que alguém reproduzia um despacho de um presidente de CD sobre namoros em público. rezava o dito despacho qualquer coisa como «a primavera está aí, com os passarinhos e as abelhinhas. agradece-se que os Brad Pitts e Angelinas Jolies do pedaço guardem as demonstrações mais ardorosas do seu romance para algum sítio recatado» :)
por ossos do ofício, passo frequentemente por casalinhos no fim da adolescência, em amassos meio despudorados, tendo em conta o local. e dei por mim a franzir-lhes o sobrolho e a pensar que um edital daqueles lhes faria um bem dos diabos :)
e depois, click!
desatei-me a rir com o meu moralismo de quase trintona :D a memória é mesmo selectiva, e tendemos a esquecer o que já fizémos. quantas vezes, naquela idade e até mais tarde, não fiz aquela figura? e para que conste, não estava nem aí para o resto das pessoas!
aqui há tempos li algures uma frase crítica aos comportamentos actuais um bocadinho exagerada, mas ainda assim, com uma pontinha de sentido: por que motivo praticamos a violência à vista de todos e nos escondemos para fazer amor? OK, não advogo a prática de sexo explícito em cada esquina... mas vamos combinar: no fim de contas, um pouquinho do que nos incomoda não é inveja? ;D vejam lá... não cuspam para o ar!

30 março 2006

correio sentimental

procura-se homem inteligente, culto, interessado, maduro, sociável, descomplicado. bom ouvinte e bom conversador. que goste de arte, cinema, teatro, viagens, bailado, poesia. que ame os livros. que dance. que ature uma neura vai não volta, sem ficar neurótico por attachment. que perceba que 2+2 nem sempre são 4, porque a aritmética emocional não se rege pelas leis da lógica. que saiba sempre o que quer. que respeite o espaço e as indecisões dos outros.
procura-se homem simples mas não básico, que traga uma etiqueta com as instruções, como a roupa, para não haver enganos. dão-se alvíssaras!
assunto sério. contacto: xxx xxx xxx. não se aceitam toques e kolmis. em alternativa, resposta ao apartado x, com postais de bom gosto :)

28 março 2006

mau-feitio e tolerância

mau feitio: tenho alguma dificuldade em experimentar coisas novas, por muito bem referenciadas que sejam. costumo comer sempre o mesmo tipo de gelados e estive anos sem tocar em pudim e pastéis de nata (heresia!!!) porque achava que não gostava e não queria experimentar. bebo quase sempre as mesmas coisas, seja num jantar, seja numa saída nocturna. sou do género fiel à marca :)

isto também tem repercussões no que oiço - sou um bocado difícil de convencer a ouvir alguma coisa nova, sobretudo quando o nome, por algum motivo, não me agrada.

tolerância: de há uns tempos para cá, muita coisa mudou na minha vida, incluindo o malfadado mau feitio :) ando a ouvir uma série de coisas novas, às quais antes não daria hipóteses... tenho um amigo que quase todos os dias me manda música e ontem descobri, por seu intermédio, Dead can Dance - estou encantada. há tempos, recebi de outra pessoa uma música fantástica chamada Heartbeats do José Gonzalez e depois todo o álbum Veneer; uma amiga apresentou-me um conjunto de bandas, incluindo os ícones The Smiths, os surpreendentes Death Cab for Cutie e Massive Attack; outra está a introduzir-me no universo de Jack Johnson, depois de me dar a conhecer The Veils; um amigo passou-me para as mãos um CD de Embrace e outro do Morrissey; decidi-me sozinha a ouvir Placebo :)

para que conste, também ando a experimentar novos sabores de gelado... a fidelidade é um valor relativo :)

sábado fui a um baptizado :)



foi um baptizado especial, ou não se tratasse da minha irmã Flávia, que agora é simultaneamente minha afilhada :)
foi um baptizado especial por outros motivos: a minha mãe é stressada, nós estávamos atrasados, eu fui a correr para a igreja e, pelo caminho, caí estrondosamente... cheguei dorida, subi no meu salto, cheia de vontade de dizer palavrões, e assumi o meu posto :) estranhamente ou nem tanto, não tenho uma única fotografia do evento, sozinha com a minha afilhada. por isso, decidi publicar esta, tirada no dia seguinte. ela não é LINDA? :D

uma fotografia em Barcelona

e como o prometido é devido, cá está a fotografia :)
a tartaruga fica na base de uma coluna na Sagrada Família - quando vi a fotografia impressa, pensei à parva: será uma parente obscura da Great A'tuin? :D

21 março 2006

eu nem costumo ler forwards...

mas este fez-me rir. sim, sim, eu sei que o assunto da gripe das aves é sério! mas digam lá que esta anedota não tem graça... :D

Um Urso, um Leão e uma Galinha encontram-se.
Diz o Urso: "Se eu lançar um dos meus rugidos na floresta, todos os animais tremem de medo".
O Leão não se intimida e diz: "Se eu rugir na selva, todo o bicho me teme".
A Galinha sorri e diz: "Grande coisa! A mim basta-me dar uma tossidela e o planeta inteiro borra-se de medo".


Obrigada à G, que me mandou a piadola :)

bikini em Barcelona :)

não, não estou a falar de roupa - bikini é o termo usado pelos barceloneses para designar tosta mista! achei-o tão giro, que tinha de o referir :)

daqui se depreende que estive em Barcelona :) uma noite, dois dias inteiros e mais uma manhã - fui com a LadyBoo e a Calíope :) andámos que nem umas malucas pela cidade inteira, porque, por algum motivo inexplicável, íamos sempre pelo caminho maior para qualquer lado, mesmo quando procurávamos o caminho mais jeitoso!

Barcelona é uma cidade fascinante, cheia de pormenores visuais que nos enchem os olhos - uma varanda aqui, um friso ali, uma praça muito gira no bairro gótico, um par de colunas do outro lado da rua. O dia Gaudí foi um bocadinho abaixo das minhas expectativas: tanto vi os trabalhos de Gaudí em livros que creio que esperava algo de monumental... encontrei trabalhos que eram "só" muito bons :) a noite foi de jantar típico - gazpacho e paella - e caminhada pelo lindíssimo bairro gótico.

o outro dia começou com uma incursão no delicioso mercado Boqueria, onde os estímulos para os sentidos são imensos: vende-se tudo o que se pode comer, numa mescla fantástica de cores, cheiros, padrões e ruídos. o resto do dia foi passado em Montjuic, entre o parque olímpico, o castelo e os jardins que os circundam. última paragem: fundação Miró. vimos a exposição permanente, mas honestamente, não sei gostei. salvo algumas excepções, não sou particular apreciadora do surrealismo e acho que não percebi a maior parte dos quadros que vi. bem sei que o objectivo fundamental do trabalho do senhor era fazer das suas obras um ponto de partida para construções/conceitos individuais, mas a maioria das peças que vi não me sugeriu coisa nenhuma. honra seja feita a um conjunto de três quadros enormes, de fundo branco com um risco preto, que me fizeram apreciar o sentido de humor do artista. os três quadros formam um conjunto com um título que é qualquer coisa como telas para decorar a cela de um homem solitário - vistos em conjunto, parecem três paredes brancas com fendas no estuque :) que mais pode querer um ermita? :D

à caminhada de regresso ao centro, seguiu-se uma jantarada de tapas e sangria, com muita risota à mistura - imaginem três gajas a falar de gajos! a última manhã começou com uma busca desenfreada por um sítio onde tomar o pequeno-almoço: fomos parar à beira do arco do triunfo, versão BCN, e de lá caminhámos meio à toa acabando por chegar à entrada da Rambla, junto ao mar :) tempo de gastar as últimas fotografias!!! não levei a minha máquina fotográfica, mas comprámos máquinas descartáveis, cujos rolos ainda não revelei - espero que as fotografias saiam alguma coisa de jeito :) publicarei a mais jeitosa!

14 março 2006

porque às vezes as pessoas são mesmo muito estranhas...

eu sou muito emotiva. isto escapa à maior parte das pessoas, mas no fundo, eu sou incrivelmente Amélia. e de onde é que isto vem? estava a ver um episódio de uma das minhas séries preferidas - sex and the city - e acabei de lágrima no canto do olho. um dia destes, explico porque é que gosto tanto desta série... ou não :) adiante, porque isto não faz parte do que eu quero dizer agora...!

o episódio que vi agora tratava o assunto das relações falhadas por dificuldade de assumir compromissos. a Samantha perdeu o Richard por precipitação, ao saltar para um snack carnal depois de perceber que ele não estava numa de assumir mais a sério a relação dos dois, a qual tinha tomado entretanto, dimensões afectivas que ela não esperava desenvolver.
e a Carrie perdeu o Aidan, depois de ter aceitado o pedido de casamento dele, sem conseguir ir avante com o assunto. o episódio termina com uma cena que eu achei profundamente comovente, apesar de agora soar meio piegas: o Aidan decide ir dormir para o apartamento ao lado do da Carrie, que ele estava a reformar para viverem juntos. e a meio da noite, ela foi ter com ele, deitou-se, encostou-se e ficou... sem palavras, porque às vezes diz-se mais em silêncio. no dia seguinte, ele mudou-se... e se a minha memória não falha, é assim que termina a relação destes dois. sim, eu já vi episódios mais à frente, porque isto vai dando em vários canais ao mesmo tempo :)

onde é que eu quero chegar? a uma daquelas verdades de la Palisse: muitas pessoas maduras, inteligentes e independentes acima da média, têm uma terrível incapacidade de perder um pouquinho do têm como adquirido - a.k.a. espaço, liberdade, autonomia, independência - em troca de uma vida mais incerta e, acima de tudo, diferente, a dois. paradoxalmente ou nem tanto, lá no fundo, estas mesmíssimas pessoas querem ser amadas e querem dividir: pertencer sem ter dono, partilhar sem fiscalização posterior, estar solto, mas profundamente amarrado.

somos cada vez mais individualistas - há tempos, em conversa com um amigo, ouvi-o arguir que as relações são actualmente menos duradouras porque as mulheres começaram a ter outra vida para além das quatro paredes de uma casa e do horizonte reduzido de uma família para gerir. isto, sem desprimor para quem opte por este estilo de vida... a crescente independência das mulheres alterou a relação de paridade tradicional de um casamento ou de uma relação, onde os papéis de cada actor estavam definidos até a este grito do Ipiranga feminino :)
honestamente, não sei se a questão passa só por aí. é verdade que as mulheres querem mais e melhor agora, e têm uma facilidade nunca antes vista para sair de relações insatisfatórias. na minha opinião, porém, a questão não é de géneros, nem tem que ver com papéis: é antes, uma espécie de programação com erro. tanto estamos talhados para o sucesso, que facilmente fechamos a porta quando as nossas expectativas não são 100% satisfeitas... e esquecemos que as relações são compostas de indivíduos cujas vontades nem sempre são coincidentes.

soluções à vista? eu não tenho verdades absolutas, e ainda estou a estudar hipóteses :)

  1. assumir é uma boa alternativa - assumir, no sentido de fazer uma escolha consciente de uma determidada postura, definitiva enquanto durar, e viver com isso, o mais na boa possível.
  2. apostar na dúvida razoável: em caso de dúvida, para um lado ou outro, não fazer nada que seja demasiado complicado ou penoso desfazer. atenção, que dúvida razoável é uma coisa, e arrastanço são outros 500!
  3. ser paciente: cada pessoa tem o seu ritmo e, às vezes, não o conhece como julgava, ou acha que lhe pode dar um empurrãozinho... esqueçam lá isso, provavelmente não resulta.
  4. e, para os românticos... acredito que há pessoas capazes de aturar até os mais difíceis, com todas as suas peculiariedades - e há vários métodos de busca e selecção à disposição... mais uma corrida, mais uma viagem :D

13 março 2006

Amesterdão!!!!


estava um frio dos diabos, mas foi uma viagem excepcional :) eu e a minha amiga J passámos 4 dias loucos, entre museus, exposições, passeios ao longo dos canais, uma visita à sinagoga portuguesa, outra à casa da Anne Frank e outra ainda ao Amsterdam (a réplica de um barco da Companhia das Índias Holandesas). fomos a uma fábrica de diamantes, vimos as meninas das montras no Red Light District, fomos a uma coffeeshop...!
e, como corolário de tudo isto, NEVOU :) - eu, que nunca tinha visto neve, vim deliciada!

02 março 2006

Salvé, Marisa Monte :)

não há coincidências! ontem publiquei uma letra cantada pela Marisa Monte, que é uma das minhas cantoras preferidas de sempre. gosto dela desde que ouvi uma canção - Na Estrada - que fazia parte da banda sonora de uma novela da Globo. "reencontrei-a" no primeiro ano da Universidade, por intermédio do Alessio, um estudante Erasmus italiano, que me emprestou uma cassete onde estava copiado o CD Rose & Charcoal, do qual faz parte essa música. o meu primeiro CD foi o MM, da Marisa... e tenho todos os outros. a Marisa Monte tem feito parte da banda sonora da minha vida :)

hoje descobri, à hora de almoço, que a Marisa lançará este mês, não um, mas DOIS CDs :) estou aos pulinhos!!! vim a trautear uma canção que adoro, que saiu fora dos álbuns, intitulada À Sua

Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais

Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz

Tô com sintomas de saudade
Estou pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai
E o vento vem

Eu só quero que você caiba
No meu colo
Por que eu te adoro cada vez mais

Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás

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Salvé, Marisa Monte :)

01 março 2006

Chocolate

Chocolate, chocolate, chocolate
Eu só quero chocolate....Só quero chocolate

Não adianta vir com guaraná pra mim
É chocolate que eu quero beber
Não quero pó, não quero rapé
Não quero cocaína, me liguei no chocolate
Eu me liguei, só quero chocolate
Não adianta vir com guaraná pra mim
É chocolate que eu quero beber
Chocolate, chocolate, chocolate
Eu só quero chocolate....Só quero chocolate


Não adianta vir com guaraná pra mim
É chocolate que eu quero beber
Não quero chá, não quero café
Não quero coca-cola, me liguei no chocolate
Só quero chocolate
Não adianta vir com guaraná pra mim
É chocolate que eu quero beber
Chocolate, chocolate, chocolate
Eu só quero chocolate.... ui ui é

Não adianta vir com guaraná pra mim
É chocolate que eu quero beber

Chocolate, chocolate, chocolate
Chocolate, chocolate, chocolate
chocolate, chocolate, chocolate
É proibido fumar, chocolate, ui, ui ui..
É proibido fumar
É proibido fumar
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Salvé, Marisa Monte :)