15 novembro 2006

Bilhetinho de amor

Um amigo meu está a frequentar um curso de escrita - o primeiro trabalho de casa que lhe calhou foi escrever um bilhetinho de amor, destinado a alguém que conhecesse, mas não muito bem. Enviou-me um exemplar de que gostei particularmente e que transcrevo aqui, com a devida permissão :)
Este bilhete devia estar todo branco. Se o mundo fosse perfeito, esse papel nem devia ter existido. No meu mundo perfeito, tu nem precisas que eu te diga o quanto eu te amo. Tu sentes, e me retornas.

3 comentários:

viegas disse...

Perfeito!
Mas como eu costumo dizer: não existem relações perfeitas.
O mundo não é um conto de fadas. Pena!
E daí talvez não, que aborrecido seria!
Bjs

Anónimo disse...

Gostei. 20 valores.

Ass. Sr. Professor Doutor Engenheiro Grilo

Anónimo disse...

Lembraste-me de duas declarações de amor lindíssimas em dois filmes, uma muito improvável, num filme de ficção científica - esse género desprezado - Atmosfera Zero, "I despize these messages, but I'm such a coward. I can´t look at your face and say what I'm about to say, I just couldn't. With youy in front of me I would change my mind. And I don't want to change my mind" e outra no Quatro Casamentos e um Funeral, "...aaa... I Think I love you...". Lembrei-me de mais duas, em Johnny Guitar e Sede do Mal, mas estas deixo-as à vossa curiosidade.