29 maio 2006
o seu a seu dono
Quando publiquei as fotografias do post anterior, só sabia que as esculturas estavam ligadas ao FATAL 2006. agora sei que que a instalação se chama ÁLVAROS & CHAIRS e é uma criação colectiva, coordenada pelo escultor João Duarte. Estão na frente da Reitoria da Universidade de Lisboa até 31 de Maio.
fotógrafa amadora 1
25 maio 2006
o açougue
uma conversa com a minha amiga M, há bocadinho :)
Eu - vamos ligar à J, ela deve estar a sair do cabeleireiro. vamos fazer alguma coisa juntas!
Ela - Opá, não... combinei comigo mesma que hoje ia ao talho. não me desvies do caminho do Senhor!
Eu - o senhor do talho? estou a imaginar... o apelo da carne :) o senhor do talho, com os seus ante-braços peludos e um fio de ouro ao pescoço... a verdadeira corrente, no meio dos pelos!
...
lindo, não é? :D
Eu - vamos ligar à J, ela deve estar a sair do cabeleireiro. vamos fazer alguma coisa juntas!
Ela - Opá, não... combinei comigo mesma que hoje ia ao talho. não me desvies do caminho do Senhor!
Eu - o senhor do talho? estou a imaginar... o apelo da carne :) o senhor do talho, com os seus ante-braços peludos e um fio de ouro ao pescoço... a verdadeira corrente, no meio dos pelos!
...
lindo, não é? :D
A Naifa
A verdade apanha-se com enganos
sonhei aos vinte anos durante três avé-marias
que eu tinha-me roubado a minha vida
depois de treler o monte dos vendavais
decidi ir contra a futilidade do romance
fui apanhado aos vinte e dois anos
em plena capicua inocente e rua
em amantíssima posse viral
a verdade apanha-se com enganos
aos vinte e três outonos apaixonei-me doze vezes
e nem sempre pelas mesmas almas
mas sobrevivi a um coração míope
___________________
outro super-projecto de música portuguesa contemporânea :) Luís Varatojo, João Aguardela e Maria Antónia Mendes. é fado? também. mas é muito mais do que isso. e é muito, muito bom!
___________________
http://www.anaifa.com/
sonhei aos vinte anos durante três avé-marias
que eu tinha-me roubado a minha vida
depois de treler o monte dos vendavais
decidi ir contra a futilidade do romance
fui apanhado aos vinte e dois anos
em plena capicua inocente e rua
em amantíssima posse viral
a verdade apanha-se com enganos
aos vinte e três outonos apaixonei-me doze vezes
e nem sempre pelas mesmas almas
mas sobrevivi a um coração míope
___________________
outro super-projecto de música portuguesa contemporânea :) Luís Varatojo, João Aguardela e Maria Antónia Mendes. é fado? também. mas é muito mais do que isso. e é muito, muito bom!
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http://www.anaifa.com/
Donna Maria
Sem marcha atrás
O tempo que a gente perde pela vida a correr
O tempo que a gente sonha que é chegar e vencer
O tempo faz de nós um copo p’ra beber em paz
O tempo é um momento para nunca mais
O tempo mesmo agora fez a terra girar
O tempo sem demora traz as ondas do mar
O tempo que se inventa quando nunca se é capaz
O tempo é um carro novo sem a marcha-atrás
Voei p’ra te dizer
Sonhei p’ra te esquecer
Eu sei não vais parar para eu crescer
Eu sei esperei demais
__________________
Donna Maria é um dos projectos mais interessantes da música portuguesa. adoro-os. vão tocar no dia 30 de Maio, no Speakeasy... e eu espero estar lá!
__________________
http://donna-maria.blogspot.com/
http://www.donnamarialetras.blogspot.com/
O tempo que a gente perde pela vida a correr
O tempo que a gente sonha que é chegar e vencer
O tempo faz de nós um copo p’ra beber em paz
O tempo é um momento para nunca mais
O tempo mesmo agora fez a terra girar
O tempo sem demora traz as ondas do mar
O tempo que se inventa quando nunca se é capaz
O tempo é um carro novo sem a marcha-atrás
Voei p’ra te dizer
Sonhei p’ra te esquecer
Eu sei não vais parar para eu crescer
Eu sei esperei demais
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Donna Maria é um dos projectos mais interessantes da música portuguesa. adoro-os. vão tocar no dia 30 de Maio, no Speakeasy... e eu espero estar lá!
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19 maio 2006
Chuva
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
______________
Letra de Jorge Fernando | Cantada por Mariza
______________
adoro esta música por muitos motivos - mas acima de tudo, porque ela me lembra que atrás de todos os dias de sol há uma nuvem ou uma tempestade... e que ela pode desabar sobre a nossa cabeça incauta.
18 maio 2006
génios da tradução
ontem fui ver o inside man. o filme é mesmo muito bom, a tradução... nem por isso!
deixo apenas uma pérola, para exemplo:
kiss my black ass = vai dar sangue
palavras para quê? :D
deixo apenas uma pérola, para exemplo:
kiss my black ass = vai dar sangue
palavras para quê? :D
16 maio 2006
só não perco a cabeça :(
Ontem perdi dois livros, dentro do meu local de trabalho, algures entre o malfadado relógio de ponto e a entrada do meu escritório - isto é um percurso de 20 metros, no máximo, mas mesmo assim não sei bem onde os pousei, para não os tornar a apanhar. daí eu dizer que só não perco a cabeça...!
ao longo dos anos, já perdi quase tudo - a carteira, as chaves, papéis, cadernos, o porta-moedas, o cartão do Multibanco, chapéus de chuva, sacos com mercearias. uma vez, deixei a mala dentro do autocarro e só dei por falta dela depois de o dito arrancar. há tempos, deixei o meu telemóvel no balcão de uma livraria, de onde o roubaram. no domingo, perdi o fiambre, no caminho entre o supermercado e a minha casa. ainda assim, tenho alguma sorte. o telemóvel e as chaves nunca apareceram, mas a carteira e o Multibanco apareceram em todas as vezes que os perdi, e o porta-moedas também, salvo uma vez. quanto às compras e ao fiambre, espero que alguém os tenha comido :)
estou tristíssima, porque sou doida pelos meus livros em geral. estava a reler Harry Potter and the Prisoner of Azkaban e tinha comprado A Máquina do Arcanjo na sexta-feira, enquanto esperava por uma amiga para jantar. o que mais me incomoda no meio de tudo é saber que alguém os achou e não tentou devolvê-los - onde está a bondade das pessoas?
ao longo dos anos, já perdi quase tudo - a carteira, as chaves, papéis, cadernos, o porta-moedas, o cartão do Multibanco, chapéus de chuva, sacos com mercearias. uma vez, deixei a mala dentro do autocarro e só dei por falta dela depois de o dito arrancar. há tempos, deixei o meu telemóvel no balcão de uma livraria, de onde o roubaram. no domingo, perdi o fiambre, no caminho entre o supermercado e a minha casa. ainda assim, tenho alguma sorte. o telemóvel e as chaves nunca apareceram, mas a carteira e o Multibanco apareceram em todas as vezes que os perdi, e o porta-moedas também, salvo uma vez. quanto às compras e ao fiambre, espero que alguém os tenha comido :)
estou tristíssima, porque sou doida pelos meus livros em geral. estava a reler Harry Potter and the Prisoner of Azkaban e tinha comprado A Máquina do Arcanjo na sexta-feira, enquanto esperava por uma amiga para jantar. o que mais me incomoda no meio de tudo é saber que alguém os achou e não tentou devolvê-los - onde está a bondade das pessoas?
12 maio 2006
estranhos momentos
na senda das cantorias, aconteceu-me há pouco um episódio embaraçoso!
estava a arranjar o cabelo no quarto de banho, de frente para o espelho de corpo inteiro que fica de lado para a porta e a cantar uma música da Rua Sésamo (don't ask!).
entra uma pessoa conhecida, fica a olhar para mim, aparvalhada, e eu vejo-me na obrigação de justificar: «sabe como é, muito trabalho... quando chega o fim de semana, é a loucura!» :D
estava a arranjar o cabelo no quarto de banho, de frente para o espelho de corpo inteiro que fica de lado para a porta e a cantar uma música da Rua Sésamo (don't ask!).
uma banana, duas bananas
uma p'ra ti, outra p'ra mim
bananas!
são três ou quatro
ou ainda mais bananas
não verás uma banana só.
vê as bananas, mas que bem se dão
sempre vestidas de amarelo
que bonitas são
elas vão sempre em cacho
onde quer que vão
não verás uma banana só!
conta lá!
uma banana, duas bananas
uma p'ra ti, outra p'ra mim
bananas!
são três ou quatro
ou ainda mais bananas
não verás uma banana só.
entra uma pessoa conhecida, fica a olhar para mim, aparvalhada, e eu vejo-me na obrigação de justificar: «sabe como é, muito trabalho... quando chega o fim de semana, é a loucura!» :D
ainda a cantar
o rouxinol :)
leituras cruzadas de blogs dão nisto - li num blog, cuja autora leu noutro blog uma frase que é parte de um texto que já tinha recebido por e-mail: "Canta como se ninguém estivesse a ouvir". de acordo com o texto, esse é um sinal de que se está de bem com vida, o que coloca o feliz cantor ou cantora num grupinho restrito de pessoas que podem dar-se a esse luxo.
eu canto em voz alta todo o dia, todos os dias - canto em casa, na rua, nos transportes públicos e no trabalho. canto todo o género de música e, se for instrumental, imito o instrumento. (e sim, eu sei que isto tem o seu quê de estranho!)
tenho a presunção de achar que até nem canto mal de todo :) acho que é porque cantei algum tempo nos escuteiros... e não devia correr mal de todo, porque cheguei a ser solista de salmos, na missa de sábado à tarde :P
porque é que canto? podia dizer que é para partilhar a minha belíssima voz com os outros; não é. canto porque gosto, canto porque me faz sentir bem, canto porque estou distraída. canto porque estou de bem com a vida, mesmo quando me sinto atormentada por questões que não consigo resolver. canto como forma de expressão - esteja triste ou feliz da vida, há sempre uma música adequada ao que sinto. a isto, junta-se a minha memória prodigiosa para letras de músicas, incluindo as mais foleiras e as músicas infantis dos montes de DVDs da minha irmã pequena. ou seja, isto dá para tudo!
há dias, dei por mim a cantarolar uma das minhas canções infantis preferidas que, pelos vistos, é eterna:
eu canto em voz alta todo o dia, todos os dias - canto em casa, na rua, nos transportes públicos e no trabalho. canto todo o género de música e, se for instrumental, imito o instrumento. (e sim, eu sei que isto tem o seu quê de estranho!)
tenho a presunção de achar que até nem canto mal de todo :) acho que é porque cantei algum tempo nos escuteiros... e não devia correr mal de todo, porque cheguei a ser solista de salmos, na missa de sábado à tarde :P
porque é que canto? podia dizer que é para partilhar a minha belíssima voz com os outros; não é. canto porque gosto, canto porque me faz sentir bem, canto porque estou distraída. canto porque estou de bem com a vida, mesmo quando me sinto atormentada por questões que não consigo resolver. canto como forma de expressão - esteja triste ou feliz da vida, há sempre uma música adequada ao que sinto. a isto, junta-se a minha memória prodigiosa para letras de músicas, incluindo as mais foleiras e as músicas infantis dos montes de DVDs da minha irmã pequena. ou seja, isto dá para tudo!
há dias, dei por mim a cantarolar uma das minhas canções infantis preferidas que, pelos vistos, é eterna:
havia um pastorzinhojá é estranho o suficiente, não é? eu sei. mas consegue ser pior! várias das pastas que estão no meu leitor mp3 contêm álbuns maioritariamente instrumentais :) nem digo mais nada...!
que andava a pastorar
saiu de sua casa e pôs-se a cantar
do ré mi fá fá fá
do ré dó ré ré ré
dó sol fá mi mi mi
dó ré mi fá fá fá
chegando ao palácio
rainha lhe falou
alegre pastorzinho
teu canto me agradou
do ré mi fá fá fá
do ré dó ré ré ré
dó sol fá mi mi mi
dó ré mi fá fá fá
Labels:
as minhas músicas,
Borboletices,
dose de loucura
11 maio 2006
a legião
Sete Mares
Tem mil anos uma história
de viver a navegar
Há mil anos de memória a contar
ai, cidade à beira-mar
azul
Se os mares são só sete
há mais terra do que mar...
Voltarei amor com a força da maré
ai, cidade à beira-mar
ao Sul
Hoje
Num vento do Norte
Fogo de outra sorte
Sigo para o Sul
Sete mares
Foram tantas as tormentas
que tivemos de enfrentar...
Chegarei amor na volta da maré
ai, troquei-te por um mar
azul
Hoje
Num vento do Norte
fogo de outra sorte
Sigo para o Sul
Azul
_______________
estava um folder de Sétima Legião no meu leitor de mp3. ontem, decidi ouvi-lo e fui o caminho todo a cantarolar :) gloriosos anos oitenta, com grandes projectos de música portuguesa!
tenho saudades:
Tem mil anos uma história
de viver a navegar
Há mil anos de memória a contar
ai, cidade à beira-mar
azul
Se os mares são só sete
há mais terra do que mar...
Voltarei amor com a força da maré
ai, cidade à beira-mar
ao Sul
Hoje
Num vento do Norte
Fogo de outra sorte
Sigo para o Sul
Sete mares
Foram tantas as tormentas
que tivemos de enfrentar...
Chegarei amor na volta da maré
ai, troquei-te por um mar
azul
Hoje
Num vento do Norte
fogo de outra sorte
Sigo para o Sul
Azul
_______________
estava um folder de Sétima Legião no meu leitor de mp3. ontem, decidi ouvi-lo e fui o caminho todo a cantarolar :) gloriosos anos oitenta, com grandes projectos de música portuguesa!
tenho saudades:
- da Sétima Legião;
- dos Jáfumega (lembram-se de Latin'América e do Dinis, rei dos Botões, na voz inconfundível do Luís Portugal? chamo-me Dinis, sou o rei dos botões, / só as etiquetas me dão sensações / deixa ver a marca da minha emoção / não digas que não);
- dos Radar Kadafi (aiaianh /mediterrâneo agosto / é pleno verão aiaianh-ah / o sol a pino / e eu faço uma revolução / aiaianh... ahn);
- dos GNR;
- dos Delfins;
- dos Heróis do Mar (paixão, paixão... não vais fugir de mim!);
- dos Essa Entente (eram já três, venham mais duas / as damas ao meio p'ra dança nua / e uma volta a entornar, e outra voz a cantar / trocam-se os passos no ar, esperem ainda que...)
10 maio 2006
sol!
está sol! queremos praia, esplanadas, pouca roupa, tardes de cavaqueira e petiscada :) quem alinha? :D
funcionária pública :)
bom, finalmente (ou não!) sou funcionária pública! o meu nome saiu, todo piruças, no Diário da República, assinei a minha nomeação, preenchi uma série de papelada e entreguei uns quantos documentos para o meu processo, o qual me dá um número mecanográfico.
passei a picar o ponto, também :) ontem tive um momento único na minha carreira: a primeira vez a picar à entrada! picar, que nem é bem picar. temos uma maquineta com um monitor e um teclado numérico, onde digitamos o tal número mecanográfico + enter. no monitor aparece então o relatório de horas feitas naquele dia e naquela semana, mais a nossa fichinha com a bela da fotografia.
piquei o ponto à entrada, toda divertida. evidentemente, esqueci-me de picar à saída... portanto, hoje vou viver mais uma experiência irrepetível na minha carreira :) isto, claro, se não me esquecer de picar outra vez!
passei a picar o ponto, também :) ontem tive um momento único na minha carreira: a primeira vez a picar à entrada! picar, que nem é bem picar. temos uma maquineta com um monitor e um teclado numérico, onde digitamos o tal número mecanográfico + enter. no monitor aparece então o relatório de horas feitas naquele dia e naquela semana, mais a nossa fichinha com a bela da fotografia.
piquei o ponto à entrada, toda divertida. evidentemente, esqueci-me de picar à saída... portanto, hoje vou viver mais uma experiência irrepetível na minha carreira :) isto, claro, se não me esquecer de picar outra vez!
03 maio 2006
mensagens escritas alternativas
tenho um amigo que arranjou um daqueles serviços de mensagens escritas gratuitas. como tal, entretém-se a mandar mensagens para este mundo e o outro :) e como adora comunicar comigo (e/ou é mesmo desocupado!), manda-me mensagens para o telemóvel e para o meu número do escritório, aleatoriamente! ora, no escritório tenho um telefone analógico, que obviamente, não tem por onde receber texto. em vez disso, recebo um telefonema da PT comunicações, onde uma senhora electrónica de voz melosa/untuosa me lê o texto.
começo a rir assim que ouço a senhora - faço sempre a ponte mental para uma sessão do Homem que mordeu o Cão, em que o Nuno Markl chamava a este serviço alternativo «a pornografia dos pobres», exemplificando com mensagens que tinha mandado para sua casa, com textos tão parvos e sugestivos como estou louca, louca de prazer! perfura-me com o teu berbequim do amor! imaginem a risota :)
e as mensagens do meu amigo? na maior parte das vezes, fico à toa quanto ao contexto. recebo-as normalmente aos pares, com tantos detalhes sobre data, hora, emissor, o número da central telefónica responsável pelo serviço alternativo, instruções para mandar mensagens de telefones fixos, preços do serviço e sei lá o que mais, que quando finalmente as ouço, nem as assimilo direito... e se me mandasses mails, ó caramelo? :D
começo a rir assim que ouço a senhora - faço sempre a ponte mental para uma sessão do Homem que mordeu o Cão, em que o Nuno Markl chamava a este serviço alternativo «a pornografia dos pobres», exemplificando com mensagens que tinha mandado para sua casa, com textos tão parvos e sugestivos como estou louca, louca de prazer! perfura-me com o teu berbequim do amor! imaginem a risota :)
e as mensagens do meu amigo? na maior parte das vezes, fico à toa quanto ao contexto. recebo-as normalmente aos pares, com tantos detalhes sobre data, hora, emissor, o número da central telefónica responsável pelo serviço alternativo, instruções para mandar mensagens de telefones fixos, preços do serviço e sei lá o que mais, que quando finalmente as ouço, nem as assimilo direito... e se me mandasses mails, ó caramelo? :D
02 maio 2006
don't
Don't! Don't you wish we tried?
Do you feel what I feel inside?
You know our love's stronger than pride
No! Don't let your anger grow
Just tell me what you need me to know
Please talk to me -- don't close the door
I want to hear you,
Want to be near you
Chorus:
Don't fight! Don't argue!
Give me the chance to say that I'm sorry
Just let me love you
Don't turn me away -- Don't tell me to go
Don't! Don't give up on trust
Don't give up on me -- on us
If we could just hold on long enough
We can do it!
We'll get through it!
Don't pretend that it's okay
Things won't get better that way
Don't do something you might regret someday
Don't!
________
sim, sim, é piegas. é da Shania Twain, não poderia ser outra coisa :) e visto que eu não sei escrever crioulo nem encontro letras de kisombas (aproveito para tornar público o meu interesse em letras como kazangá, always in my heart, amor, irresistível...), é o melhor que se arranja!
Do you feel what I feel inside?
You know our love's stronger than pride
No! Don't let your anger grow
Just tell me what you need me to know
Please talk to me -- don't close the door
I want to hear you,
Want to be near you
Chorus:
Don't fight! Don't argue!
Give me the chance to say that I'm sorry
Just let me love you
Don't turn me away -- Don't tell me to go
Don't! Don't give up on trust
Don't give up on me -- on us
If we could just hold on long enough
We can do it!
We'll get through it!
Don't pretend that it's okay
Things won't get better that way
Don't do something you might regret someday
Don't!
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sim, sim, é piegas. é da Shania Twain, não poderia ser outra coisa :) e visto que eu não sei escrever crioulo nem encontro letras de kisombas (aproveito para tornar público o meu interesse em letras como kazangá, always in my heart, amor, irresistível...), é o melhor que se arranja!
01 maio 2006
mas, mas, mas...
ainda no registo do hilariante, ou nem tanto: estava eu no telhado do Vasco da Gama, na zona das espreguiçadeiras, à espera do meu acompanhante cinéfilo, quando me apercebo de um senhor oriental, parte de um grupo de orientais carregados de máquinas fotográficas e a tirar fotografias uns aos outros a uma velocidade dos diabos; o dito senhor tentava meter conversa comigo em mau inglês. a princípio, pensei que queria que lhes tirasse uma fotografia de grupo e já me preparava para fazer de fotógrafa :)
demorei alguns segundos a perceber que afinal, não eram fotografias. o dito senhor, coreano, por sinal, queria era saber se eu estava sozinha e se não estaria interessada em acompanhá-lo, a ele e à pandilha... menti-lhes descaradamente e disse que esperava o meu namorado, que tinha só ido ao quarto de banho. e o senhor traduziu a minha resposta para coreano... ou então disse aos amiguinhos que eu não ia cair na conversa, pelo que o melhor que tinham a fazer era dar à sola :)
OK, isto dá para rir, obviamente :) e foi o que fiz, primeiro sozinha e depois em coro com o acompanhante cinéfilo - rimos uns bons minutos... mas depois não pude deixar de me sentir insultada. quem raio julgam os tipos que são? apeteceu-me ir atrás deles e dar-lhes um murro!
demorei alguns segundos a perceber que afinal, não eram fotografias. o dito senhor, coreano, por sinal, queria era saber se eu estava sozinha e se não estaria interessada em acompanhá-lo, a ele e à pandilha... menti-lhes descaradamente e disse que esperava o meu namorado, que tinha só ido ao quarto de banho. e o senhor traduziu a minha resposta para coreano... ou então disse aos amiguinhos que eu não ia cair na conversa, pelo que o melhor que tinham a fazer era dar à sola :)
OK, isto dá para rir, obviamente :) e foi o que fiz, primeiro sozinha e depois em coro com o acompanhante cinéfilo - rimos uns bons minutos... mas depois não pude deixar de me sentir insultada. quem raio julgam os tipos que são? apeteceu-me ir atrás deles e dar-lhes um murro!
um filme
vi «como desencalhar um encalhado» (failure to lauch, com o Matthew McConaughey e a Sarah Jessica Parker). adorei e recomendo! é uma comédia despretensiosa, só ligeiramente lamechas e com algumas das cenas mais hilariantes que eu já vi. consigo lindamente perceber por que é que o Matthew McConaughey é considerado um dos homens mais sexy dos Estados Unidos, nos dias que correm :D quanto à Sarah Jessica Parker, ainda tenho alguma dificuldade em desligá-la da eterna Carrie de sex and the city... e com uma imagem bastante parecida, é difícil. ainda assim, gostei de a ver.
três pontos que me deixaram a pensar:
três pontos que me deixaram a pensar:
- é mesmo verdade que saímos cada vez mais tarde de casa dos pais... e nem sempre é porque lá nos fazem a papinha toda!
- no geral, as pessoas tendem a ter mais dificuldade em comprometer-se com o avanço da idade... mas já falei disso outras vezes :)
- as dificuldades de comunicação que vamos criando com os nossos parceiros, candidatos (e amigos!) - tendemos a comunicar pior e deixamos que os nossos medos, brios, traumas e outros quejandos nos impeçam de conversar francamente para resolver questões simples. a propósito desta última, olhei para dentro e reconheci características defensivas que não tinha... vou a caminho de me transformar num blindado? :D
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