tanto tempo sem escrever, e agora parece que as coisas me surgem em catadupa! acabei de ler os últimos posts do blog onde escreve uma queridíssima amiga minha (mergulhosf.blogspot.com) e li um post sobre a mão de Deus, que às vezes nos dá umas palmadas merecidas mas nem sempre esperadas na intensidade em que as recebemos...
e eis senão quando, Deus me deu uma palmadinha por intermédia pessoa :) quer dizer, eu percebi isto como um piparote, daqueles que querem dizer «põe-te fina, rapariga!». um amigo mandou-me um poema do Pessoa, que passo a reproduzir :)
"Posso ter defeitos,
viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo,
e que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e tornar-se um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar um oásis
no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica,
mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
dedico-me à gestão ou à construção civil? :)
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31.Dezembro.2010: Afinal, e volvidos alguns anos sobre a publicação deste post, descubro que o poema acima reproduzido não é de Fernando Pessoa nem de nenhum dos seus heterónimos (na altura, foi-me dito que o texto seria parte d'"O Livro do Desassossego", que não li).
Agora este site e este desfazem qualquer dúvida.
1 comentário:
Obrigado pela parte que me toca e pela publicidade aos mergulhos.
Este poema é fabuloso e põe o dedo na ferida! É isso mm! A metáfora da empresa é genial, mais ainda só a parte das pedras no caminho.
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