De há uns tempos para cá, tudo o que é pacotinho de açúcar que se preze tem a sua piadinha, cartoon ou frase «sábia». Estas últimas captaram a minha atenção: será que o essencial da vida e da felicidade pode estar concentrado nestas poucas linhas que muitas vezes ignoramos?
Uma das minha preferidas é «conviver é a melhor coisa do Mundo» - quem me conhece sabe que há poucas coisas na vida que eu aprecie mais do que sair com amigos, fazer uma bela jantarada, tomar café, beber uns copos. Logo, esta é uma sentença com fundamento :)
Continuamos com «acredita nos teus sonhos e em finais felizes!». António Gedeão escreveu que «o sonho comanda a vida / que sempre que um homem sonha / o mundo pula e avança / como bola colorida / entre as mãos de uma criança». Sou do género que não crê em futuros traçados por astros ou elementos externos à vontade individual. Mesmo que nem sempre consigamos tudo o que queremos, acredito que temos de sonhar, estabelecer metas e lutar para conquistá-las.
E, por último, a frase desta tarde (não que não tenha mais frases fabulosas, mas corro o risco de aborrecer o meus leitores!): «o homem sábio é aquele que não se entristece com as coisas que não tem, mas rejubila com as que tem». Esta frase bateu-me tão fundo que não resisti a trazer o pacotinho para casa - hesito entre colá-lo no meu espelho, para me lembrar desta verdade incontornável todas as manhãs, ou no teclado do meu portátil, para poder olhar para para ela várias vezes, todos os dias. A verdade é que perdemos tanto tempo a chorar pelo que não temos (um livro, um CD, uma peça de roupa, um par de sapatos fantásticos, «aquela» viagem, «aquela» pessoa específica, whatever...!), que nos esquecemos de olhar à volta, dar graças e aproveitar o que temos de facto.
Hoje olhei à volta... sou jovem, inteligente, saudável; tenho uma família fantástica, que me apoia e acarinha; tenho amigos formidáveis, sempre do meu lado. The world is my playground, se eu estiver disposta a encará-lo com a mesma disposição que têm os garotos num parque infantil - nem sempre com muita confiança, porque o desconhecido pode ser assustador, mas com a coragem necessária para conseguir conquistar os meus medos.
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