19 fevereiro 2009

A fábula do milionário


Era uma vez um menino órfão e muito pobre que vive na Índia. Por ser pobre, não tem direitos nenhuns, nem o direito a saber algumas coisas e a ter alguma sorte. Quando vai parar a um concurso onde se pode ganhar muito dinheiro e acerta resposta atrás de resposta, só pode estar a mentir. Porque os pobres são assim, gananciosos e mentirosos. E ser vil é apanágio exclusivo dos pobres. A generosidade e a compaixão são-lhes desconhecidas. Se tiver sorte, o pobre estará a fazer batota ou a utilizar um truque. Porque a sorte só favorece alguns... e se ele fosse uma pessoa de sorte, não seria tão pobre, pois não? A fábula não estaria completa se, lá no fundo, o menino pobre não fosse capaz de amar. E ama, de facto. Há uma menina que atravessa a história, como objecto dos seus afectos.
Vi Slumdog Millionaire. Gostei muito! Não é o melhor filme que já vi, tem montes de clichés, mas tem muitos momentos brilhantes, comoventes uns, hilariantes outros. A ver, sem dúvida, seja ele ou não um candidato ao Oscar de Melhor Filme.

1 comentário:

Anónimo disse...

achei muito pobre por que eu sei
e porque eu sou trilionaria
agora achei otima para um orfao
hssssssssssss