19 fevereiro 2009

Cara de poker

Cenário: ontem, meio de uma tarde morna, sem muito que fazer. Reunião com o Big Boss do estaminé, para planear mais um trabalho urgente, apresentado em cima do joelho. Até aí, nada de novo no reino do improviso.
A personagem principal: Big Boss é uma fonte de alegria no trabalho, conhecido entre colegas pela sua excentricidade no vestir, que alegra os nossos dias e quebra alguma rara monotonia no trabalho. Ele é calças cor-de-laranja com camisas às riscas do arco-íris, sapatos de verniz com modelo da outra senhora, roupa roxa de tons diversos da cabeça aos pés, calças vermelhas e camisa com grande logo de uma marca cara, aberta o suficiente para se ver uma t-shirt da brindaria com letras garrafais anunciando um qualquer evento ou produto... um maná para a vista e para o coração. E atenção, para a idade e a rodagem, Big Boss até não é de se deitar fora. Não fosse a mania das dietas, o facto de se alimentar a meios Compal (nunca bebe um até ao fim e deixa as garrafas semeadas pelo caminho...) e de ter uma mulher e uma outra, até seria um partido bastante apetecível em casos de algum desespero!
A situação: Big Boss, numa das suas indumentárias criativas, fala entusiasticamente do novo projecto da empresa, um cavalo destinado ao sucesso e a altos voos. Borbie e colegas tiram notas. Pequena pausa no discurso e Borbie levanta os olhos do papel, mesmo a tempo de olhar para o Big Boss... que traz uma T-SHIRT PRETA DE REDE (sim, rede, tipo meias de rede!) a espreitar por baixo da camisa criativa.
Flash: música tipo Ibiza, uma pista cheia e Big Boss com su camiseta de rede, dançando ao ritmo de Corona. De volta à realidade da reunião, só mesmo a cara de poker pode salvar a situação!

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Corona - The rythm of the night
(live, como não poderia deixar de ser)


1 comentário:

Anónimo disse...

Apesar de nunca ter sido frequentador de discotecas, ainda prefiro o "Baby don't hurt me" :P

(http://www.youtube.com/watch?v=nsCXZczTQXo)