31 agosto 2006
há dias em que me apetece dizer....
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Esta frase brilhante é uma citação, como não podia deixar de ser :) Obrigada, JR, por me deixares citar-te! és o meu guru :P
Moisés
Imaginem que foi preciso arranjar uma solução de recurso para pôr estores numas salas - leia-se, retirar de um lado para pôr noutro. OK, não é brilhante, mas não é difícil. O que se faz nestas alturas? Mede-se... se se for mulher. Se se for homem, basta olhar, pelos vistos! portanto, fui olhar para estores na semana passada, acompanhada de um homem, e voltei ao meu posto consciente de ter cumprido o que me tinha sido pedido. Fim de história...? Errado!
Hoje fui acompanhar a mesmíssima pessoa na demanda de estores... de fita métrica em punho! Afinal, o olhómetro não serve nestes casos e os estores escolhidos não eram os ideais. Voltamos à piadinha sobre Moisés.
Moisés era o guia dos judeus no deserto, a caminho da Terra Prometida. Era homem, logo espertinho e orgulhoso. Andou 40 anos perdido no deserto até chegar onde queria. Se Moisés fosse mulher, teria sido tudo muito mais simples: teria parado, pedido indicações e numa semana estaria na Terra Prometida :)
30 agosto 2006
sem sotaque?!
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Cheers, MJ e AD, pela risota no corredor!
crónica da gravata
Ele - Preciso de comprar mais gravatas.
Eu - Leva-me contigo, que eu sou tenho imenso jeito para escolher gravatas :)
Enquanto esperava que ele provasse o fato, dei umas voltinhas. Descobri uma gravata liiiiiiinda, que achei que era perfeita para ele.
Eu - Experimenta isto.
Ele - Erm... por acaso não saberás fazer nós, não?
Eu - Não sei, mas isso arranja-se.
Obviamente, recorri ao assistente de loja mais giro para que me fizesse o nó :) chamem-me parva :P A gravata ficava-lhe mesmo bem - ofereci-lha! Mas com condições :)
- Na primeira vez que a usar, terá de me levar a jantar fora;
- Deixo-o escolher o sítio... de uma lista cuidadosamente elaborada por mim;
- Ele tem de me vir buscar e devolver à procedência;
- Ele paga a conta! (Ah, pois é, amigo, não te disse esta parte... mas era mais ou menos óbvio, não? :P)
28 agosto 2006
meu ébano :)
Não posso dar mole senão você... créu
Me ganha na manha e babau,
Leva meu coração
É, você é um ébano, lábios de mel
Um príncipe negro, feito a pincel
É só melanina cheirando a paixão
É, será que eu caí na sua rede e ainda não sei
Sei não, mas tô achando que já dancei
Na tentação da sua cor
Pois é, me pego toda hora querendo te ver
Olhando pras estrelas pensando em você
Negão, eu tô com medo que isso seja amor
Moleque levado, sabor de pecado, menino danado
Fiquei balançada, confesso, quase perco a fala
Com seu jeito de me cortejar,
Que nem mestre-sala
Meu preto retinto, malandro distinto,
Será que é instinto
Mas quando te vejo enfeito meu beijo, retoco o baton
A sensualidade da raça é um dom
É você, meu ébano, é tudo de bom!!!
22 agosto 2006
surpresa!
hoje?
hoje?!
sim.
estou aí dentro de 45m.
estava mesmo. bonito, maduro, menos frenético, boa companhia.
bom jantar, boa mousse.
volto a ver-te daqui a muitos anos? :)
tens o meu número. liga-me.
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claro que ligo. tinha saudades tuas. mesmo. muitas.
an?
18 agosto 2006
o homem do café
Recentemente, foi comprada uma máquina de café para a minha área de trabalho e tive duas lições extensas de como trabalhar correctamente com a máquina, as quais incluiram módulos de montagem e desmontagem integral do aparelho, indicações sobre os receptáculos do café e da água, dicas catitas sobre o escovilhão que serve para limpar os depósitos e sabe-se lá mais o quê... no fim, ainda me disse «se tiver dúvidas, ligue para a minha extensão.» Detestei-o solenemente, nessa altura.
Hoje tenho de fazer uma justa homenagem ao homem do café! O raio da máquina começou a piscar uma luz vermelha, assim que a liguei. Atestei os depósitos, usei o belo do escovilhão para limpar, verifiquei tudo o que me lembrei e o raio da luzinha não parou de piscar. Rendi-me às evidências e liguei para ele. Ele apareceu pouco depois, disse-me «vamos repetir os procedimentos passo a passo, em voz alta», deu um toquezinho numa peça e eis que a luz deixa de piscar :) Quem sabe, sabe! Cheers, homem do café :D
aos meus amigos!
Carlos Paião
Gosto da simplicidade com que escrevia e transmitia emoções. Gosto do sentido de humor que algumas das suas letras contêm. Gosto da sua versatilidade, que lhe permitia escrever poemas sérios sobre o amor, odes ao vinho do porto, exercícios sobre o calão e sátiras sobre as sogras (na sua colaboração no Hermanias, onde escreveu canções para o Serafim Saudade).
Há alguns anos, a Inoportuna, Tuna Masculina da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, criou um medley de alguns temas de Carlos Paião; aposto que lhe iria agradar. Morreu num acidente de automóvel, a 26 de Agosto de 1988. Era novíssimo. Perdemos todos. Hoje estou a ouvir a compilação «O Melhor de Carlos Paião», editada em 1991. Tinha mesmo de escrever sobre um dos meus autores preferidos!
17 agosto 2006
o rouxinol II
16 agosto 2006
The Gift
Perspectivas de Lisboa
O elevador de Almada é uma alternativa ao Cristo-Rei, sobretudo quando não se sabe ao certo o caminho para este último e as setas não ajudam. As fotografias não são muito recentes, mas servem para se ter uma ideia do panorama.
14 agosto 2006
Transamerica
Sábado fui ver um filme muito bom, com um amigo: Transamerica, de Duncan Tucker, com Felicity Huffman no papel de um transexual às voltas com as surpresas da vida. Bree Osbourne descobre, uma semana antes da sua última operação de mudança de sexo, que é pai de Toby (Kevin Zegers), um adolescente problemático, preso em Nova Iorque. Bree é obrigada a enfrentar esta parte da sua vida antes da operação, atravessando verdades, meias-verdades, universos diferentes, afectos, desafectos, preconceitos e os EUA, de carro com Toby.
Transamerica recordou-me que a maioria das pessoas, mesmo quando são muito modernas, liberais, sem preconceitos ou lá o que se quiserem chamar, adoram embalagens perfeitinhas... de preferência, que correspondam integralmente aos seus próprios desejos e necessidades. julga-se muito e depressa demais, rotula-se sem conhecimento de causa, rejeita-se a diferença, permite-se que os afectos sejam cilindrados por preconceitos. triste mundo o nosso...!
A musa revela-se!
10 agosto 2006
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!
03 agosto 2006
Foi como foi
Se foi há anos,
Ou dias,
Não sei.
Nem quantas vezes te cheirei
No ar da manhã.
Nem quantas vezes
Te vi
Despertar
Pensando que essa foi a noite
Melhor de se lembrar
Depois da vez em que o silêncio
Nos quis acompanhar
Pelos segredos
Que julgamos contar.
Em que nas mãos, os nossos olhos
Souberam desvendar
Dentro do escuro a alma
Não se pode ocultar.
Foi como foi.
Como se o céu um dia
Se abrisse em dois.
Foi como foi.
Como se a terra
Nos prendesse e soltasse depois.
A lua via
O sol acordar,
Ficava às vezes até tarde
Só para o ver deitar.
E juro um dia
Que o vi alugar
Um quarto de motel na Via Láctea
Com vista para o mar.
Estremeci ao ver que o tecto
Não tinha para ver
Nem uma telha aberta para espreitar.
Eu alucino ou quase, sempre
Que me deixas pernoitar
Nesse motel da Via Láctea
Com vista para o mar.
Como revi o futuro
Já que o futuro sorria.
Quero um futuro por dia
Já que o passado nos deixa
Vários futuros na vida.
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o meu centésimo post tinha de ter uma letra de música :)
estava a trautear esta canção do Luís Represas há bocadinho. traz-me muito boas memórias - ouvir isto a torto e a direito nos meus anos de residência; alguns dos concertos mais aguardados da minha vida; horas de estudo, momentos de evolução, amizades que ficam, relações que terminam, mudanças, fins de ciclo. percebi que não vale a pena andar zangada com o correr da vida. tudo acontece por um motivo, nem que seja para nos educar.
Agenda
Concluí isto há dias, ao deparar-me com uma série de situações onde percebi que a minha agenda estava a ser literalmente ignorada, também por mim, em prol de outras agendas. Chocar de frente com alguém que não quer obliterar a nossa agenda tem um efeito giro :)
Já agora, e ainda a propósito de agenda! Alguém se lembra da música do anúncio d'A Minha Agenda?
(esta parte era cantada por um bando de miúdos desafinados)
P'ró Natal o meu presente,
Eu quero que seja
A Minha Agenda
A Minha Agenda
A Minha Agenda
( e dizia o adulto, em voz off)
A Minha Agenda!
A prenda de Natal para o ano inteiro!
(novamente os miúdos)
A Minha Agenda
A Minha Agenda