Veste fatos estranhos, gravatas e camisas de gosto e coloração duvidosa; emparelha a cor da armação dos óculos com a cor de uma das peças acima referidas. Diz todo o género de parvoíces, entrevista as figuras mais peregrinas e é parte activa dos mais comoventes e/ou dos mais hilariantes momentos da TV matinal. É dos meus ídolos, claro está!
Eu ainda sou do tempo em que este senhor usava um farfalhudo bigode e aparecia nos programas da manhã da RTP, atrás de um balcão de cozinha, enfarpeladinho de branco, cortando vegetais, provando comidinhas, falando na necessidade de fazer uma alimentação correcta, com receitas simples. Era mais sisudo nessa altura, creio. Isso, ou o bigode impunha mais respeito!
Os pratos ficavam bonitos na televisão, as receitam eram fáceis - ainda me lembro de apontar receitas e quantidades num papel. Toda a gente tem memórias televisivas do tempo da outra senhora; eu tenho o Goucha. E tenho saudades desta sua faceta. Não me queiram mal por isso.
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