13 março 2007

diamantes e dourados

Diamantes - são irresistíveis :) «calhauzinhos brilhantes e nada mais, pensava eu...» Nada disso! Depois de pôr um no dedo, nunca mais fui a mesma. E mesmo não estando na onda do preciso, preciso, preciso! gosto de ver umas joiazitas :) Sábado, fui ver a exposição Cartier, na Gulbenkian. Não percebo pevide de ourivesaria, mas como em todas as outras artes, creio que tudo se resume a gostar ou não do que se vê. E eu gostei! Peças deslumbrantes: os relógios misteriosos, uma fivela para um cinto em forma de escaravelho, incorporando faiança egípcia datada de 2000 a.C., diademas e mais diademas.... e a minha peça preferida: um pente para bigode, giríssimo por ser pequenito e por evocar homens requintados do início do século XX, feito de casca de tartaruga e com o respectivo estojinho! A exposição termina no final de Abril.

Dourados - tons predominantes no filme A Maldição da Flor Dourada, que vi no domingo. Fotografia fantástica, guarda-roupa impressionante, banda sonora forte, artes marciais q.b., mas nada de saltariquices excessivas. Há qualquer coisa nos argumentos dos filmes chineses que me escapa... provavelmente porque não partilhamos o mesmo código de valores. Seja como for, cinema é sobretudo entretenimento, e sai-se deste filme com a sensação de ter passado um par de horas agradáveis.

Sem comentários: