Todas as músicas do álbum + 3 inéditos. Som nem sempre perfeito. Boas luzes, boa música, 3 encores, o último deles anunciado como "eu sei que já saíram algumas pessoas da sala, mas... e se tocássemos uma última canção?". Euforia. Cores pop. Corações de feltro. Gente aos saltos. Eu a cantar e a dançar que nem uma maluca. Souvenirs no fim - o coração e o CD.
A humildade do Nuno Gonçalves em contraste com o seu talento. Fernando Ribeiro, metaleiro de gema, em andanças pop; Paulo Praça, com uma enorme empatia com o público e o pior microfone do concerto; Sónia Tavares, no new look diva dos anos 50, que embala um vozeirão. Um quarteto pouco provável, num projecto ainda menos provável e que ainda assim funciona lindamente.
Momentos altos: a versão de Com que voz, inédita; Abandono, uma canção fortíssima ao vivo (e eu de pé e aos saltos); Fado Português, que é provavelmente a minha canção preferida do CD; a inevitável Gaivota, em coro apoteótico, quase ao início do concerto; este filminho projectado durante o concerto, antecedendo outra das canções inéditas, Soledad; a outra canção inédita, Rasga o passado; o metaleiro pés de chumbo a dar na bossa nova!
Fotografias boas aqui e aqui.
Homenagear a Amália não tem de ser em formato de fado. Reduzir a Amália ao fado é não perceber que ela era mais do que isso. E se a Amália é de todos nós, cada um deverá interpretá-la como melhor souber. Eles souberam. ADOREI!
08 outubro 2009
Amália Hoje II
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