Descobri, há muitos anos, que a única pessoa de quem não me posso livrar é de mim. De resto, é patins para toda a gente, se for caso disso: parentes, colegas, amigos, mais-que-tudos, ala, que se faz tarde, não me aborreçam :)
Isto de viver comigo é como um casamento à antiga, indissolúvel, dê lá por onde der. Tenho, pois, uma espécie de esposa - uma tipa que vive comigo 24 x 7, 365 dias/ano, sabe-se lá durante quantos anos. A conclusão lógica seguinte é que, se não me posso livrar de mim/dela, mais me vale viver com uma pessoa bem-disposta. Assim sendo, o passo seguinte será garantir a boa disposição dela e a minha tranquilidade.
A minha esposa é mimada, exigente e tem algum mau-feitio. Gosta de cinema e literatura, passeios para aqui e para ali, trapos e acessórios, música, ir jantar fora, ver o pôr-do-sol em sítios bonitos, ir à praia, apanhar ar nas trombas, borguear de vez em quando.
E eu, pessoa pacata, satisfaço-lhe os caprichos em nome da paz doméstica :D
2 comentários:
Ahá! Afinal és lésbica!
ahahahahah!
não tinha pensado nisso nesses termos :)
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