Do que eu gostei mesmo foi das primeiras «coisas» voadoras. Talvez não sejam bem aviões, se comparados com os aparelhos muitíssimo complexos dos dias de hoje, mas são muito mais do que isso, se pensarmos na dose de engenho necessária para os planear e construir e na enorme coragem e ambição de quem os pilotou.
- O Demoiselle XX, de Santos Dumont, do qual o museu tem uma réplica, tem um assento de palhinha, sem encosto nem cinto de segurança: parece um conjunto de canas, tela e cabos, onde ninguém no seu perfeito juízo de sentaria :)
- O Blériot XI já tem uma espécie de cabine e cinto de segurança, mas o resto parece pouco mais sólido do que no modelo anterior. A grande piada que achei a este modelo foi o facto de ele ter uma cadeira de sala/escritório, artilhada com um cinto de segurança de couro, tipo colete.
- O meu preferido! O Maurice Farman tipo MF4, que tem uma cabine ENORME, com a hélice para trás, as caninhas do costume, cabos e tela, rodas de bicicleta ou parecidas. Gostei dele por causa do seu tamanho descomunal e por um pormenor delicioso - as rodas sobressalentes vão presas de lado, por entre um labirinto de cabos, com umas correias de couro.
Imagem retirada daqui.
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