No domingo, fui ver o espectáculo da Mariza no Auditório dos Oceanos. adorei! vim de lá encantada da vida - a Mariza é um portento :) é graciosa, humilde, cheia de sentido de humor e comunicativa. poucos artistas conversam tanto com o seu público durante uma actuação. se em CD a Mariza arrepia com o poder da sua voz e a emoção que parece pôr em cada canção, ao vivo comove profundamente. chorei umas poucas vezes, mas juro que tentei controlar-me :) é que a Mariza tem sido parte da banda sonora da minha vida recente e o processo de associação mental funciona mesmo quando não quero. cantou praticamente todas as minhas músicas preferidas... ficaram a faltar Oxalá, Terra d'Água e Há palavras que nos beijam, cujo poema publiquei recentemente.
tenho de destacar quatro momentos altos da noite: a interpretações de Barco Negro, de Nem às paredes confesso, e de Chuva (a minha música preferida de todas!), todas acompanhadas pela plateia em coro mais ou menos assumido; e o momento em que a Mariza deixou o microfone e cantou um fado vadio, como ainda se canta nas casa de fados por essa Lisboa fora. Grande Mariza!
1 comentário:
Isto não é justo.
Quando quis ver a Mariza tive que ir a Espanha.
(Isto de morar no campo...)
Claro, que quando cheguei ao auditório já não havia bilhetes.
De qualquer forma, gostei de ver os muitos espanhóis que chegavam.
Eles vinham a ouvir a Mariza.
Sílvia
Enviar um comentário