09 novembro 2009

Chefe voador



Pois é, isto de vaguear de lugar-provisório em lugar-provisório no meu posto de trabalho tem destas coisas. Agora estou na ante-sala do meu chefe, um tipo espirituoso, que tanto partilha connosco os seus planos de férias, quanto as suas dores (as de andar de bicicleta e todas as outras...) e os seus sonhos.

Hoje, o chefe sonhou.
E sonhou com o quê?
Sonhou que andava salvando pessoas de cheias, numa cama voadora. Tipo bombeiro, mas com conforto. E só no hemisfério Norte, com pessoas branquinhas e giras, que isso do Terceiro Mundo não é para ele.

Resultado?
O chefe acordou... CANSADO. E com dores nos braços. Deve ter sido de conduzir a cama. (Sim, porque a dele deve ser das bravas. Como um touro, estão a topar?)

E só para o Chefe, pus a tocar Gabriel, dos Lamb. Só pelas primeiras frases, cantadas (na minha cabeça) em versão-traduzida-parva:
Eu posso voar, mas quero as asas dele.
Eu brilho no escuro, mas gosto mais da lanterna do outro.

2 comentários:

Anónimo disse...

Chefe de dia...e à noite super-herói, não se aguenta!! LOOOOOOOOL

Calíope disse...

Vidas duplas na FLUL! (Aguarda-se o livro das aventuras do chefe e da sua cama mágica!)