26 maio 2009
A família aumenta
21 maio 2009
Antony and the Johnsons
A Ana dos cabelos ruivos usava frequentemente o termo "soberbo" para descrever algo de que gostasse muito. Soberbo serve. Mas fantástico, maravilhoso, emocionante, hilariante, louco, excelente ou o melhor concerto da minha vida também são boas formas de descrever o concerto de Antony and the Johnsons no dia 14, no Coliseu.
Escrevi há dias, numa conversa com o Bighand:
"Antony é uma coisa muito séria para mim ;) É das minhas poucas descobertas de mote próprio, que surgiu numa fase da minha vida em que estava a lutar, e encontrei nele alguém que luta, mesmo que com coisas diferentes. Portanto, identifico-me com a emoção. Com a luta, com a dualidade. E identifico-me com a autenticidade, o que ele canta é muito íntimo, mesmo quando mascarado com metáforas."
Se esta já era uma paixão de altíssimo nível, piorou. Todos os dias encontro algum pedacinho de letra ou algum arranjo que me encanta. A minha mais recente música preferida é Cripple and the Starfish, que fez parte do alinhamento do concerto.
Aqui está disponível um vídeo do concerto do Coliseu.
12 maio 2009
Cantemos
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Hoje trouxe o discman e um álbum que não ouvia há muito, muito tempo: Uma noite só, do Trovante, ao vivo no Pavilhão Atlântico. Esta é a faixa de abertura do 2º CD, uma das minhas canções preferidas do Trovante, que eu dedico hoje à pessoa que a partilhou N vezes comigo, nas longas tardes e noites de estudo da RUM Santa Tecla. Para ti, Lila!
11 maio 2009
Dancemos
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Sérgio Godinho - Dancemos no mundo
Isto é como tudo
não há-de ser nada
a minha namorada
é tudo que eu queira
mas vive para lá da fronteira
Separam-nos cordas
separam-nos credos
e creio que medos
e creio que leis
nos colam à pele papéis
Tratados, acordos
são pântanos, lodos
Pisemos a pista
é bom que se insista
dancemos no mundo
Eu só queria dançar contigo
sem corpo visível
dançar como amigo
se fosse possível
dois pares de sapatos
levantando o pó
dançar como amigo só
Por ódio passado
(que seja maldito)
amor favorito
não tem importância
se for é de circunstância
Separam-nos crimes
separam-nos cores
a noite é de horrores
quem disse que é lindo
o sol-posto de um dia findo
Sozinho adormeço
E em teu corpo apareço
Pisemos a pista
é bom que se insista
dancemos no mundo
Eu só queria dançar contigo
sem corpo visível
dançar como amigo
se fosse possível
dois pares de sapatos
levantando o pó
dançar como amigo só
Em passos tão simples
trocar endereços
num mundo de acessos
ar onde sufocas
lugar de supostas trocas
Separam-nos facas
separam-nos fatwas
pai-nossos e datas
e excomunhões
acondicionando paixões
Acenda-se a tua
luz na minha rua
Pisemos a pista
é bom que se insista
dancemos no mundo
Eu só queria dançar contigo
sem corpo visível
dançar como amigo
se fosse possível
dois pares de sapatos
levantando o pó
dançar como amigo só
08 maio 2009
Um vídeo que tocou o meu coração
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Caridade
nome feminino
1. bondade, benevolência, generosidade
2. compaixão
3. acto de beneficência
4. esmola
(Do lat. caritáte-, «ternura; amor; afeição»)
in Infopédia, Dicionário Língua Portuguesa [em linha], 2009,
http://www.infopedia.pt/ [consultado em 2009-05-08].
Caridade
s. f.
1. Boa disposição do ânimo para com todas as criaturas.
2. Qualquer manifestação dessa disposição.
3. Pena que se sente pelos sofrimentos alheios.
4. Esmola.
in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2009,
http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx?pal=caridade [consultado em 2009-05-08].
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Está nas nossas mãos não sermos indiferentes ao que nos rodeia. Está nas nossas mãos estender a mão ao próximo, dirigir-lhe um sorriso, uma palavra simpática, uma sandes, algum conforto. Está nas nossas mãos perceber que ninguém, NINGUÉM, é pobre porque quer, é mendigo porque lhe apetece, vasculha o lixo por lazer. Está nas nossas mãos mudar o Mundo, aos bocadinhos.
Numa época de crise e de contenção, não é fácil olhar para os outros, aqueles que têm menos ou que não têm mesmo nada. Centramo-nos em nós e nos que nos rodeiam, tentando perceber qual dos nossos pequenos privilégios poderá estar em risco. Compreendo isso. Trabalhamos e queremos ver os frutos do nosso trabalho. É natural. Mas dar um bocadinho não custa nada. E se todos dermos alguma coisa...
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Está nas nossas mãos não sermos indiferentes ao que nos rodeia. Está nas nossas mãos estender a mão ao próximo, dirigir-lhe um sorriso, uma palavra simpática, uma sandes, algum conforto. Está nas nossas mãos perceber que ninguém, NINGUÉM, é pobre porque quer, é mendigo porque lhe apetece, vasculha o lixo por lazer. Está nas nossas mãos mudar o Mundo, aos bocadinhos.
Numa época de crise e de contenção, não é fácil olhar para os outros, aqueles que têm menos ou que não têm mesmo nada. Centramo-nos em nós e nos que nos rodeiam, tentando perceber qual dos nossos pequenos privilégios poderá estar em risco. Compreendo isso. Trabalhamos e queremos ver os frutos do nosso trabalho. É natural. Mas dar um bocadinho não custa nada. E se todos dermos alguma coisa...
07 maio 2009
Imperdível!
(Terça-feira de manhã)
- Que é que fazes logo à noite?
- Faço sopa e vejo a Anatomia de Grey.
- E se eu te convidar para um plano alternativo?
- Chuta.
- Gota D'Água, no CCB.
- Sério?
- Sério.
- Ok, vamos.
Emocionante, dançante, divertido, dramático, com actores/cantores excelentes (a Izabella Bicalho, que faz de Joana, é um portento!), uma banda sensacional, luzes, cenário e guarda-roupa impecáveis.
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Gota D'Água
Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água...
06 maio 2009
As minhas traduções manhosas
I need love, love's divine
eu preciso do amor, o amor é divino (o amor é do Senhor!)
Please forgive me now I see that I've been blind
perdoa-me, ó faxavôre, que eu vi agora que estava ceguinho (como diz?)
Give me love, love is what I need to help me know my name
dá-me o amor (não dou!), o amor é o que eu preciso para saber o meu nome (opá, isso resolve-se escrevendo num papelinho)
eu preciso do amor, o amor é divino (o amor é do Senhor!)
Please forgive me now I see that I've been blind
perdoa-me, ó faxavôre, que eu vi agora que estava ceguinho (como diz?)
Give me love, love is what I need to help me know my name
dá-me o amor (não dou!), o amor é o que eu preciso para saber o meu nome (opá, isso resolve-se escrevendo num papelinho)
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Seal - Love's Divine
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Sim, eu ando há dois dias a namorar o CD Soul, do Seal. Mas não, genericamente continuo a não gostar dele. As melosices que ele canta normalmente enjoam-me e aborrecem-me!
04 maio 2009
Dia em cheio
Sábado, dia de sol. Convite para ver exposições.
Museu Colecção Berardo: Peter Kogler (termina a 31 de Maio) / Arquivo Universal: o documento e a utopia fotográfica (terminou no dia 3) / BESPhoto 2008 (termina a 17 de Maio).
Paragem na R. da Junqueira, 51, para alegrar o dente com pastéis quentinhos! Por mim, melhores que os pastéis de Belém.
what next?
Viagem TransTejo Belém-Porto Brandão-Trafaria e volta, com desvio até S. João da Caparica. Sem máquina fotográfica.
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