Objectivo 1: Erradicar a pobreza extrema e a fome;
Objectivo 2: Atingir o ensino primário universal;
Objectivo 3: Promover a igualdade de género e a capacitação das mulheres;
Objectivo 4: Reduzir a mortalidade infantil;
Objectivo 5: Melhorar a saúde materna;
Objectivo 6: Combater o HIV/SIDA, a malária e outras doenças;
Objectivo 7: Garantir a sustentabilidade ambiental;
Objectivo 8: Criar uma parceria global para o desenvolvimento.
Ao ler os 8 Objectivos, não posso deixar de ficar chocada: a maior parte destas metas são garantidas na minha vida. A menos que haja alguma catástrofe, eu nunca passarei fome nem saberei por experiência própria o que é a pobreza; terei sempre acesso a água e a cuidados de saúde; tive acesso à educação e tenho trabalho. Preocupo-me com o ambiente e as alterações climáticas, poupo água, separo o lixo, ando de transportes públicos. Tenho noção que sou parte de uma privilegiada minoria e acredito mesmo que, se todos fizermos um bocadinho, podemos mudar o rumo das coisas.
Em 2000, os líderes de 189 países assinaram a Declaração do Milénio, na qual se comprometeram a lutar mais empenhadamente contra a fome, a pobreza, a mortalidade infantil e a iliteracia, a promover a igualdade de género, a saúde materna, a luta contra o HIV/SIDA, a malária e outras doenças mortais, a garantir a sustentabilidade ambiental e o acesso à água potável para todos. Estes objectivos seriam alcançados mediante o aumento da Ajuda Pública ao Desenvolvimento, num investimento anual de 0,7% do Produto Interno Bruto de cada país, até 2015. Cabe-nos pressionar o nosso Estado para cumprir os compromissos que assinou.
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