13 fevereiro 2012

31 janeiro 2012

A arte de blogar*

E no dia em que volto (ou não) às lides bloggers, nada como descobrir um texto verdadeiramente interessante na blogosfera!


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* O título do post, é obviamente, uma citação do título do texto original.

E nisto de casar...


Nisto de casar há muito que se lhe diga. Entre o que queremos fazer, aquilo que queremos gastar e aquilo que há disponível numa cidade mais pequena, a escolha ainda assim é muita. Lenta umas vezes, mais rápida e fácil noutras. Vai deste o entrar numa loja de vestidos de noiva "só para ver" e sair com um vestido comprado a passar semanas a escolher fotógrafos para o casamento, a procurar os sapatos certos ou a tentar decidir o que fazer em termos de entretenimento.
Como ainda por cima eu sou toda coca-bichinhos, dei em ter insónias, acordando a meio da noite e não voltando a dormir por várias horas a pensar parvoíces como "e se ninguém vem?" ou "e se a comida não chega?". Pior do que isso, só acordar depois de um pesadelo no qual uma das minhas irmãs tinha comido TODA a comida da festa!
Nem tudo é drama, ainda assim. Uma das coisas de que tenho gostado mais é da facilidade de fazer muita coisa online, seja procurar decorações, seja decidir qual o formato do bolo. Aqui na Irlanda é muito comum tratar de negócios por e-mail e correio, sem dificuldades. Fomos a uma feira de casamentos (tipo exponoivos) no início de Janeiro e a partir daí começámos a trocar mensagens com os fornecedores mais interessantes. Alguns foram mesmo contratados para o casamento, outros não, mas as negociações foram praticamente todas feitas só por e-mail, excepção feita para o bolo, que teve uma sessão de prova. Próximas provas: provar a ementa do jantar de casamento; provar o vestido de noiva com os sapatos e fazer os necessários ajustes!

pé na jaca, pisar poia ou como fazer cara de poker depois de partir um açucareiro

Ah, e tal, Borbie vai casar. Com o Homem mais romântico e mais fofinho do Mundo. Fixe, né? Eu também acho.
Beca beca para a esquerda, beca beca para a direita, olha que simpáticos estes tipos, ofereceram-nos uma sessão fotográfica à pala. Butes nessa! Fomos. Gostámos. Recebi hoje um e-mail com os códigos de acesso a uma área reservada no site do fotógrafo, para ver as fotografias e escolher as que quero.
Próximo passo, reencaminhar o e-mail para o noivo, certo? Errado. Infelizmente, o noivo partilha o mesmo nome próprio de um ex e foi para essa pessoa que eu reencaminhei o e-mail. Cara de poker, toca a fazer de conta que não se passa nada e siga para karaoke!

25 outubro 2011

A minha agenda!



Chegou ontem a minha agenda Mariquitas para o próximo ano. E está LINDA!
Ah, os ganchinhos também são Mariquitas :)

Luz




Gosto de fotografar a luz. Parece esquisito, mas é mesmo isso - tentar apanhar a luz do sol ao longo do dia, seja o sol atrás de uma nuvem, seja a luz do poente, ou a luz de um arco-íris. Estas fotografias são de hoje.


20 setembro 2011

Mais cor em casa


Quando mudei para a casa da Borbie, comecei a coleccionar ímans para o frigorífico. Alguns comprei eu, mas a maioria foi-me oferecida por amigos regressados de viagem.
Depois passei a ter um Afonso em casa, com instintos felinos muito apurados para a asneira. Arrumei os ímans depois de várias lesões - um perdeu uma parte, outro partiu-se e foi colado, outro partiu-se e não teve salvação possível. Os dias cinzentos incentivaram-me a desencaixotá-los. So far, so good :)

31 agosto 2011

Cor em casa

Regressar a um país mais cinzento custa um bocado, sobretudo nos primeiros dias. Decidi investir em apontamentos de cor em casa, para animar as hostes :) O facto de ter sido dia de entrega das mercearias ajudou à festa!





E amanhã, toca a pendurar quadros! Recebi há tempos um conjunto de reproduções de quadros do Centro de Arte Contemporânea Azeredo Perdigão da Gulbenkian. Já emoldurei e pendurei alguns, faltam mais uns quantos. Mãos à obra!

17 agosto 2011

De maneiras que hoje fui ao cabeleireiro


Ir ao cabeleireiro é, para mim, um ritual que inclui a leitura de revistas do coração, com muita fotografia, pouco texto e as últimas novidades da vida da Charlene-que-casou-com-o-Alberto e da Kate-que-casou-com-o-William, da Lili Caneças e troupe, dos famosos que eu nunca vi mais gordos e das estrelinhas de ocasião, das roupinhas mais pipis da estação e de uma ou outra receita que acho interessante mas esqueço ainda antes de lavar o cabelo.

Ao desfolhar uma edição da Caras de Julho, deparei com este texto, intitulado "Pensar em si" da autoria de Isabel Leal, psicóloga, no qual me revi em vários pontos.

"Com alguma estranheza, vai-se ouvindo dizer a algumas pessoas que não pensam em si mesmas. Dizem que deixam os dias correr, sem tempo nem disponibilidade para se interrogarem se que fazem tem, de facto, sentido. Na lufa-lufa das tarefas que se sucedem e dos acontecimentos que não param, esticam os braços qual malabarista desajeitado e lá vão mantendo um modo de vida impositivo que, sendo o seu, os arrasta e leva de reboque.
É típico das mães de família que, por entre as múltiplas tarefas comuns a toda a gente, ainda têm que gerir 2 ou 3 crianças, com actividades extracurriculares, amiguinhos e festas de anos, doenças e más-disposições. Mas qualquer indivíduo sem filhos e sem casas para gerir consegue, com demasiada facilidade, enredar-se em rotinas que esmagam. Para qualquer um, nos tempos que correm, os dias de trabalho são longos, muito longos, e cheios de miudezas, de 'post-its' coloridos pendurados um pouco por todo o lado; de listas de coisas a fazer que nunca se acabam nem completam; de sentimentos de urgência em relação ao que já devia estar feito e não consegue sair da imaginária pasta dos assuntos pendentes; de uma vaga e difusa culpabilidade instalada, à pala das visitas e telefonemas que não se fazem, da assistência que não se dá a quem precisa e deve, da gentileza que não se consegue a maior parte das vezes.
No meio disto o que há com fartura é um clima de barata tonta, de atraso permanente, de estar em falha, de esquecer coisas. No meio disto, uma ida ao cabeleireiro, umas compras pessoais mais demoradas, uma conversa leve numa esplanada fora do tempo, tem sabor de delito, quase pecado. No meio disto, parece que até é razoável não se saber a quantas se anda, não ter a certeza para onde se vai, perder o pé e correr nos dias como se fossem os dias que tivesssem querer e nos levassem, nos puxassem.
Poder pensar significa, neste contexto, o ser capaz de algum afastamento afectivo em relação a uma espécie de realidade alucinada em que se cai, nem que seja por mera distracção. Quando isso se consegue, habitualmente em esforço e em exercício de controlo da vontade, torna-se possível não só pensar em nós como pensar em tudo o resto. Com muito bons resultados, diga-se."

É verdade, eu tenho listas intermináveis e repetitivas de coisas a fazer, não consigo escrever nem ligar a todas pessoas a quem acho que deveria, na altura adequada, passo a vida achar que a vida corre mais do que eu, esqueço-me de coisas em sítios estapafúrdios e chego ao fim de cada dia cansada de nada. Mas ainda sei desligar o botão e ir às compras, esplanar ou passar meia tarde no cabeleireiro, o que, a avaliar pelo que aqui se reproduz, é sinal de que estou menos doida do que imagino. Ufas, acho que até vou dormir mais tranquila :)

12 maio 2011

Tralha a mais


Quando encontras peças bem giras no roupeiro, das quais nem te lembravas, sabes que tens muita roupa! (Isto podia transformar-se num ditado pessoal!) Ou roupa a mais, dependendo do ponto de vista. E quem diz roupa diz sapatos, écharpes, colares, pulseiras, sei lá!
Tenho dois roupeiros e umas quantas gavetas só para mim. Isto além da arca das camisolas, que divido com o mais que tudo, e de roupa ainda arrumada em malas de viagem, por falta de espaço e organização. As "descobertas" acontecem vezes suficientes para reduzir impulsos consumistas e para me incentivar a reorganizar o espólio. Resultado? Bom, agora tenho (ainda) mais coisas giras para vestir. Com o bónus de poder vir a re-descobrir pérolas no roupeiro quando o arrumar para o Inverno!