31 julho 2007
ihihih!
(funcionária) - Chefe, preciso de um favorzinho pessoal.
(chefe prestimoso) - Diga, diga! Terei todo o prazer em ajudá-la!
(funcionária) - Tem por aí uma minuta de requerimento para admissão a concurso de selecção de pessoal?
(chefe engasgado) - Mas, mas... está a pensar concorrer a outros empregos?
(funcionária sorridente) - Ó chefe... se eu não correr atrás de oportunidades, elas não correm atrás de mim!
30 julho 2007
ACABEI!
Fui.
Não fui.
Tinha-me esquecido...
27 julho 2007
Jazz moderno
Talvez não seja o género de música que ouça todos os dias. Mas agora, de novo na minha salinha, com um computador novo e dois meses de trabalho em atraso, sabem-me muito bem!
Aí vou eu!
20 julho 2007
Esta noite!
19 julho 2007
Ascenção na carreira...
Primeiro, devo apresentar o meu mais recente instrumento de trabalho:
Isto são dedeiras de borracha, utilizadas no manuseamento de papel. Ah, pois é!
Achava eu que fazia uma grande coisa no trabalho... balelas! Esta semana, descobri um outro lado do funcionalismo público, aquele em que se executam tarefas mecânicas. Desenganem-se, se acham que não há nada que aprender.
Comecei por inserir dados. Inserir dados é uma tarefa de poder, porque estamos a participar no futuro do aluno. Tem o seu ponto mais alto naquele momento em que se descobre que determinado aluno não tem acesso àquela época de exame e está a tentar enganar o sistema. Nesses momentos, o bom funcionário murmura com os seus botões: «cambada de vigaristas, pensam que me enganam!», ao mesmo tempo que continua a inserir dados.
Depois, descobri o carimbo: em cada processo, é preciso carimbar. É uma tarefa com um poder simbólico imenso: carimba-se e assina-se por cima, demonstrando a nossa eficiência enquanto funcionário! Dá um certo orgulho, desfolhar processos e ver lá pelo meio a nossa assinatura por cima de um carimbo :D
Mas o melhor mesmo é dedeira - a delícia começa no ritual da prova da dedeira: «Ai dótora, temos de experimentar, porque a dótora é pequenina mas pode ter os dedos gordinhos!». Escolhido o artefacto adequado, há que ganhar-lhe o jeito: depois é ver o papel a voar a velocidades estonteantes nas nossas mão! E voou, de facto: levei horas do meu dia a ordenar pedidos de inscrição em exames por número de aluno.
Mais um bocadinho, e posso ir trabalhar para uma dessas repartições públicas onde parece que toda a gente se arrasta e não faz pevide... Experiência começa a não me faltar!